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Ontem (6/8), vimos de perto o avançado estado de decomposição no qual se encontram o governo e o PT. Na Câmara dos Deputados, antes da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 443/09, que vincula salários de advogados públicos e delegados de polícia à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo garantia que não haveria tratamento diferenciado entre essas carreiras e os Auditores Fiscais. Ou seja, nada mais justo do que a inclusão da Classe na proposta.

Mas a promessa de tratamento isonômico entre as carreiras de Estado entrou em acelerada deterioração. A péssima repercussão das palavras destes dois líderes na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT/CE), do governo, e Sibá Machado (PT/AC), do PT, assinalou uma verdade inconteste: neles não se pode confiar. Ambos desdenharam publicamente da Classe, ao diminuírem a importância dela, em comparação às demais carreiras de Estado. O Sibá Machado, em uma clara demonstração de que ignora o brilhante serviço prestado pelos Auditores Fiscais à sociedade, poluiu o áudio da Casa balbuciando: “nós somos contra esta emenda aglutinativa [que incluía os colegas na proposta]”. A traição é um dos combustíveis do caos.

Nota-se que a parada foi dura na Câmara. Para aprovar a emenda supracitada precisávamos de 308 votos a favor. Tivemos 247. Votos contra foram 203. Portanto, a orientação desses líderes do governo e do PT praticamente barraram a inclusão da Classe na PEC. E, no meio de uma das maiores batalhas da Classe, onde estava o secretário da Receita Federal do Brasil? O Auditor Fiscal Jorge Rachid deveria estar no Congresso Nacional! Mas não estava! Não há tempo para coreografias telefônicas ou fotogênicas. Os parlamentares devem ser conscientizados sobre a proeminência dos Auditores Fiscais e votarem pela nossa inclusão na matéria.

Mobilização urgente. Precisamos sensibilizar os parlamentares a fim de que aprovem, na próxima terça-feira (11/8), o destaque para votação em separado (DVS) número 7, o qual inclui a categoria na PEC 443/09. Para conhecer quais deputados votaram a favor e contra a Classe, clique aqui.

Segundo o site da Câmara, o DVS é um recurso pelo qual pode ser votada em separado parte da proposição submetida ao exame da Câmara dos Deputados. Retira-se a parte da proposição a ser votada, a qual deverá ir a votos posteriormente, e só voltará a integrar o texto principal se for aprovada nesta votação em separado.

Momento decisivo! Agora, entregue o seu cargo em comissão, seguindo as orientações do sindicato. A união de todos é tudo neste momento. Demonstre a sua indignação contra a maneira desrespeitosa que o governo vem tratando a Classe. Você é a nossa principal força! Juntos criaremos a maior paralisação da história da RFB, em prol da valorização do órgão e dos Auditores Fiscais.

 

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