Roberto Leonel de Oliveira Lima, chefe da área de investigação da Receita Federal em Curitiba, base da Lava Jato, foi convidado pelo futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, para compor a equipe de transição de governo em Brasília.
Leonel é considerado o cérebro do órgão na atuação na Operação Lava Jato, ao lado dos integrantes do Escritório de Pesquisa e Investigação (Espei) da 9.ª Região Fiscal, em Curitiba, chefiado por ele. Nas palavras do procurador do MPF Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, a expertise de rastreamento da Receita, que envolve conhecimento e base de dados, foi o que permitiu à força-tarefa enxergar toda a conexão criminosa; permitiu o “big-bang” da Lava Jato.
Leonel tem a confiança de Moro, com quem já havia atuado no caso Banestado, no início dos anos 2000. O convite a Leonel sinaliza a importância da Receita Federal como um dos tripés para o combate efetivo à corrupção, à sonegação, à lavagem de dinheiro e ao crime organizado, ao lado da PF e do Ministério Público Federal, seguindo modelo adotado na Operação Lava Jato e que Moro quer replicar pelo País.
Segundo matéria do Estadão da última quinta-feira (22/nov): “Pilar menos aparente das investigações, os auditores têm sido fundamentais na análise das quebras de sigilos para rastrear o caminho do dinheiro da corrupção. São eles que produzem os relatórios de evolução patrimonial, movimentações financeiras e fiscais dos investigados.”
Roberto Leonel é considerado um dos maiores especialistas no Brasil em combate a crimes financeiros, lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, e sem dúvida terá papel estratégico no novo Ministério da Justiça comandado por Sergio Moro.
A Unafisco Nacional deseja ao Auditor Fiscal Roberto Leonel sucesso nos novos desafios, com a certeza de que, atuando dentro ou fora da Receita Federal, honrará com galhardia o nosso cargo, e será sempre motivo de orgulho para todos os auditores fiscais da Receita Federal.
