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Há pessoas mal-intencionadas que passam as noites em claro pensando em como aplicar golpes em servidores públicos, principalmente nos aposentados. Elas são tão inescrupulosas que fazem o malandro Amigo da Onça, personagem de Péricles (1924–1961) da extinta revista O Cruzeiro, parecer inofensivo.

O conto-do-vigário vem de várias formas. Pedem informações sigilosas por e-mail, fingindo ser da Receita Federal, para avançar no dinheiro dos colegas. Leia aqui o comunicado da Receita sobre as características desses e-mails falsos. Quando conseguem os dados dos servidores, os criminosos enviam correspondência às vítimas mentindo que há uma grande quantia “a ser resgatada urgentemente”, bastando apenas que depositem uns dez mil reais para cobrir supostos “custos do escritório de advocacia.”

Sempre cheque todas as informações em mais de uma fonte. Comece do começo, sem pressa. Pesquise tranquilamente, nada de correria. Dizem que é sobre uma ação judicial da Unafisco? Então ligue para a Unafisco e confirme. E assim por diante. Dizem que é da Receita? Então, entre em contato com a Receita. Só porque a carta possui a imagem impressa da Receita Federal, ou de qualquer outra instituição, não significa que a mensagem seja legítima.

Hoje, não adianta somente digitar o nome da empresa suspeita na internet, porque eles encaixam o endereço falso até em mapas on-line! Se com a internet está assim, nem é preciso falar dos números falsos de telefones. Ouvir do outro lado da linha que é necessário correr para sacar uma “liberação de benefício urgente” pode ser uma tremenda arapuca. Voz doce, gentil e educada não é garantia de nada. Por isso, nem pense receber em sua residência desconhecidos, após insistirem por telefone. Comunique o golpe às autoridades competentes e avise seus colegas do perigo.


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