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Num ritmo acelerado, os criminosos fazem pesquisas na internet para enganar a próxima vítima. Ao navegar, eles coletam um sem-número de informações de autoridades e entidades. Com tudo isso em mão, chega a hora de falsificar notas fiscais e aplicar o golpe propriamente dito.

Para tanto, utilizam os nomes da Receita Federal, da Unafisco Nacional e de Auditores Fiscais, entre outros. Depois de escolher o nome de alguém (e ver onde trabalha, qual a função e o que isso lhe renderia em termos de ampliação de possibilidades de golpe), o ataque começa.

Um caso recente aconteceu em Campinas/SP. O criminoso ligou para uma empresa de assessoria contábil se passando por “procurador da Receita Federal”. A conversa estranha tomou um rumo ainda pior: ele pediu “uma colaboração” de R$ 1.800,00 para livrar a empresa de supostas “blitz de fiscalização”, durante o período de dois anos. Após intimidar a vítima, enviou uma falsa nota fiscal naquele valor estipulado por ele mesmo. Os serviços inventados na NF foram “consultas fiscais e tributárias, orientações, certidões negativas de débitos” e por aí vai. A falsa nota fiscal foi preenchida com dados da Unafisco (endereço, CNPJ, etc.).

Desde o início, a conversa mole do meliante fez a funcionária da empresa ficar com a pulga atrás da orelha. Quando ele passou a inventar pretextos para morder o dinheiro da assessoria contábil, ela percebeu que falava com um bandido. Ligou e enviou e-mail para a Unafisco contando tudo. Por sua vez, a entidade já procurou a devida autoridade policial.

Todo cuidado é pouco. Você deve checar todas as informações. Os documentos podem ser coloridos, bem impressos e terem endereços e logotipos que existem de fato. Mesmo assim ligue, pesquise pela internet, veja se tudo está correto, porque há uma multidão de gente sem escrúpulos lá fora, buscando alguém para enganar.

 

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